A pandemia trouxe para os lares dos brasileiros uma série de desafios e dilemas graves: o desemprego, o home office, o ensino escolar em casa e um aumento considerável de afazeres domésticos.
Para milhões de mães solo, apesar dos inúmeros avanços e conquistas sociais das mulheres, as obrigações de casa e com a criação dos filhos ainda pesam quase inteiramente sobre elas, sobrecarregadas com a jornada dupla – trabalho e rotina doméstica.
Com a pandemia, elas se viram diante de algo que ainda soa impensável: a jornada tripla, com trabalho remoto, todos os afazeres em casa, aumentados pelo isolamento e ainda responsáveis pela educação formal dos filhos!
São mulheres sem amparo funcional e emocional dentro de casa e que, por conta do isolamento causado pela doença, precisaram – e ainda precisam – viver esse dia a dia sem ajuda de familiares ou amigos.
Os resultados de tanta carga física e emocional se refletem na saúde das mulheres e na sensação de desesperança mostrada na pesquisa Atlas Político do jornal El País. Vamos falar de alguns fatos e dos caminhos que a sociedade precisa trilhar para mudar esse cenário.
Mãe solo, sim. Mãe solteira, não!
Por muitos anos, as mães que criavam sozinhas os filhos, por opção (a maternidade independente) ou por alienação parental, eram chamadas de mães solteiras, uma denominação carregada de preconceito e usada até mesmo para mulheres divorciadas com a guarda dos filhos.
Mas como podemos ver, a condição solo de mãe não está relacionada ao estado civil e sim à maternidade. Portanto, o termo mãe solteira, que era comum há algumas décadas, não deve ser mais usado.
O cenário extremamente difícil das mães solo na sociedade brasileira
As mães solo são as mulheres que conduzem sozinhas a responsabilidade emocional e material da criação dos filhos, sem a participação de um companheiro com as obrigações da paternidade, seja na mesma residência ou não.
O número de mães solo chegou a 11 milhões de mulheres em 2019, segundo dados do IBGE. Estima-se que um terço das mães paulistanas criam seus filhos sozinhas! E dentro desse universo, quase 6 milhões de crianças sequer têm o nome do pai na certidão de nascimento.
É um número assustador se pensarmos que, mesmo com o registro civil e todas as obrigações que esse ato traz, já é extremamente difícil para a maioria das mulheres receber apoio emocional e suporte financeiro dos pais para lidar com a criação dos filhos.
A pandemia trouxe mais dificuldades para um dia a dia tão difícil.
- As rotinas domésticas se tornaram mais pesadas;
- O aumento das despesas – consumo de energia, gás e alimentos, entre outros;
- O desafio do home office para as mulheres e para as empresas;
- O ensino escolar em casa, uma tarefa que a grande maioria desconhece.
Paralelo a isso, os inevitáveis problemas de relacionamento em um ambiente onde todos estão experimentando uma vida totalmente nova – e indesejada para muitos.
Os impactos da vida doméstica durante a pandemia na saúde das mães
Segundo a pesquisa Atlas Político do El País, 74% das mães afirmam que as obrigações em casa aumentaram bastante e nada menos que 8 de cada 10 mulheres afirmaram que se sentem muito cansadas com a situação.
Elas precisaram, da noite para o dia, reorganizar suas rotinas profissional e familiar para trabalhar em home office ou até mesmo na rua, mas com os filhos em casa e tendo de proporcionar condições de estudo em casa.
Esse cenário obriga as mulheres a trabalhar, em média, 18 horas por dia para conciliar emprego e casa e leva a uma grande insegurança emocional.
Com isso, aumentaram muito os casos de crises de ansiedade, estresse e depressão, além dos males relacionados aos hábitos de uma vida sem pausas – obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares.
Ou seja: mesmo quando o velho normal retornar, teremos um longo caminho à frente para reverter as sequelas que a realidade cotidiana combinada com a pandemia criou.
Como as mães solo podem lidar com os desafios e se preservarem?
Os dilemas das mães solo são muito anteriores à pandemia e alguns certamente permanecerão quando ela acabar – a criação solitária dos filhos e as rotinas domésticas, por exemplo.
É preciso buscar formas de amenizar os impactos desde já para que a transição seja a mais positiva possível. Vamos falar de alguns deles, cientes de que cada mulher precisa avaliar a sua situação e buscar o que traga mais conforto imediato e um cenário melhor para o futuro.
Não deixe de investir na própria saúde em nenhum momento
Sim, sabemos que é complicado, existem prioridades e o que precisa ser feito dia após dia. Porém, sem a saúde, os problemas se tornam maiores e impactam em todos ao seu redor.
- Alimentação: evite produtos que atuam como muletas emocionais e trazem males que se agravam com o estresse – alimentos ricos em gorduras, o excesso de sal e de açúcar;
- Pegar sol: a vitamina D é essencial para a saúde e a longevidade;
- Tempo para o lazer: pode ser uma série na TV ou ouvir música, mas encontre um espaço dedicado apenas para o que lhe dá prazer;
- Atividade física: com o relaxamento do isolamento, faça uma atividade para reequilibrar os diversos sistemas do seu corpo. Seja aquela que o tempo e o orçamento permitirem, uma simples caminhada diária é um excelente ponto de retomada!
Não se imponha um modelo inalcançável (e desnecessário) de mãe solo
Não há um modelo de mãe solo ideal e certamente muitos dos propagados em reportagens são inatingíveis ou mesmo desnecessários para a maioria das mulheres. O excesso de estímulo acaba tendo efeito oposto, o da frustração!
Busque o melhor em cada aspecto, mas sem autocrítica excessiva ou criando expectativas sem necessidade. Tendo uma relação sadia com os filhos, é possível chegar a uma equilíbrio entre erros e acertos que é essencial para levar o barco durante a tempestade!
Não tente fazer tudo ao mesmo tempo dentro de casa
A rotina doméstica precisa ser feita, boa parte é indispensável que você faça, mas se faça sempre essas perguntas.
Será que é preciso esforçar-se e gastar tempo com todas as tarefas? Quanto tempo você poderia usar com o lazer e o descanso? Aquela tarefa vale o esforço físico, o estresse e o tempo ou é melhor que alguém faça?
Você certamente vai descobrir que algumas podem ser feitas por profissionais especializados com rapidez e qualidade e poupar um tempo precioso para usar com a família!
Alguns exemplos de tarefas pesadas que podem ser feitas por serviços de terceiros são a faxina periódica, a limpeza de armários e a lavanderia de roupas e peças pesadas e a passadoria.
Quanto tempo você gasta com essas rotinas? É um bom ponto de partida de uma grande mudança!
Uma lavanderia profissional é a aliada na qualidade de vida das mães solo
Você sabe como é pesada a lavanderia em casa, com a variedade grande de peças com tecidos, tamanhos e detalhes diferentes, muitas exigindo atenção redobrada, como um enxoval de recém-nascido, ou as roupas de cama.
Além disso, existem os itens pesados que devem ser lavados regularmente, como as cortinas, e as preocupações com a forma correta de lavar roupas, secar e passar roupas e o consumo de água, energia e produtos.
Só de pensar em tudo isso, já veio o cansaço, não é mesmo? Se transformar em tempo e esforço, você percebe quantas horas e saúde você gasta lavando e passando roupas!
Vale a pena?
Nós entendemos você e o seu desejo de que a vida seja melhor, com mais momentos de prazer e menos correria e estresse. Pensar mais em sonhos e menos em obrigações!
A BonaSecco pode coletar suas roupas e peças pesadas e entregar tudo com rapidez, qualidade e segurança, usando os melhores métodos de lavagem e passadoria, enquanto você se diverte, estuda, faz planos e vive uma vida com mais saúde!
Basta contatar a loja mais próxima e teremos um grande prazer em fazer parte de uma mudança positiva no seu dia a dia para que a sua vida seja melhor!

Franquia de Lavanderia BonaSecco, rede com tecnologia italiana que atua com Lojas Convencionais e Lavanderias Self Service.